Mesmo hoje, com tanta informação e ferramentas para cuidarmos da nossa saúde e ter o controle sobre o peso, a maior parte das pessoas falham. É bem mais simples do que parece! Você só precisa deixar de acreditar que existe alguma mágica por trás e fazer o que funciona. Vamos entender o que você deve praticar para que o peso perdido não retorne (ou pior)?
O que comer?
O “segredo” é abrir mão de alimentos que você defende devido a opiniões e crenças. Resistir a abandonar hábitos que te engordam não vai ajudar. É evidente, mas não é fácil admitir que coisas nas quais acreditamos a vida inteira não são reais. Por mais desafiador que seja é necessário. O que a ciência comprovou ser diferente do senso comum com relação à perda de peso através da definição do seu cardápio individual? Encontre alguns exemplos logo abaixo.
Sucos de frutas (não, não importa se é natural ou não)
É claro: sendo naturais, são menos piores. Muito melhor evitar a adição de açúcar, conservantes, aromatizantes, corantes, realçadores de sabor, etc. Mas há um detalhe: o açúcar contido nas frutas.
Elas contém fibras. Quando são espremidas a estrutura se perde. A parte que inibe (parcialmente) a ação do açúcar sobre o organismo se perde no processo. Você pode tentar manter as fibras, mas grande parte inevitavelmente se perde. E a frutose acaba armazenada no seu fígado. Em forma de gordura. Quando mais gordo o órgão, mais inflamado. E uma pessoa com um fígado inflamado começa a acumular em seu corpo tudo o que não deve. O metabolismo lento resultante tem grandes dificuldades em eliminar o peso extra.
Grãos e cereais
Novamente, fazemos o alerta: deixe suas crenças de lado e aceite aquilo que já foi comprovado na prática! Aqueles alimentos naturais que você adora não te ajudam a emagrecer. Tente comer pão integral todos os dias. Encher o prato de arroz. Abusar da aveia. Sim, eles causam inflamação. Entrar em forma não é compatível com o consumo habitual de glúten, carboidratos e antinutrientes em largas quantidades.
E o milho? Será que emagrece? Assim como muitos outros vegetais, ele não é o mesmo de décadas atrás. É muito importante que você perceba isso. O que ajuda os produtores a proteger uma plantação de pragas pode não ser o melhor para você. Alterar o código genético dos vegetais o tornam um risco para sua saúde. O corpo humano não foi criado dessa forma. Talvez a farinha de milho seja útil para evitar o glúten, mas não exagere.
Antinutrientes
Em nosso país a cultura acaba dificultando obter uma alimentação saudável. O feijão jamais deve ocupar metade do prato. Não, ele não promove a perda de peso, não é tão nutritivo assim, sem mencionar os antinutrientes.
No Brasil, a armazenagem de grãos e cereais não é feita da melhor forma para você. Já reparou nas embalagens de produtos como amendoim, pão de milho, e vários tipos de lanches em que consta “pode conter soja” ou algo parecido? É importante entender o significado disso, mesmo que você não seja alérgico às impurezas ali presentes. Ou você acha que vai ficar tudo bem consumindo glúten, grãos transgênicos, bem como seus antinurientes?
Acontece que a grande maioria dos locais em que grãos e cereais são armazenados são os mesmos. E, em consequência, leguminosas, outros grãos e cereais acabam contendo glúten. Além, é claro, dos produtos alimentícios em que eles fazem parte dos ingredientes.
E quanto ao feijão? O próprio, tão apreciado pelos brasileiros, contém os seus próprios antinutrientes, como o ácido fítico, um dos responsáveis por “roubar” nutrientes de outros alimentos e originando os mais variados problemas de saúde. Então, será que o feijão com arroz te faz tão bem como você imagina? Com o organismo subnutrido seria possível manter o peso sob controle (de forma saudável)?
E quanto a não comer? Será que o jejum é perigoso ou mentiram para você?
Não seja alguém que faz coisas apenas por que os outros estão fazendo, sem entender nada. A popularização do jejum intermitente induziu muitos a praticarem. Mas não levando em conta os riscos, e para depois desenvolver a crença de que faz mal. Ou simplesmente por ouvir quem não quer o bem-estar das pessoas.
Para a perda de peso é difícil algo mais eficiente que o jejum. Não se engane com boatos. Apenas saiba que existem sim alguns cuidados. Como a ingestão de nutrientes também é interrompida, talvez seja melhor descobrir como estão os níveis de vitaminas, minerais e aminoácidos antes de começar. Não é realmente perigoso, mas para não haver qualquer efeito colateral, podemos nos prevenir.
E sim, se te disseram que o jejum intermitente é perigoso, mentiram. Arriscado é deixar o corpo adoecer com o sedentarismo, não se alimentando direito ou não deixando a mente descansar. E, é claro querendo uma resposta rápida com remédios e curas “milagrosas”. O jejum pode evitar câncer, infarto, e muitas outras coisas que podem estragar sua vida.
Suplementação: por que nem sempre funciona
Realmente pode não funcionar, mas existem explicações para isso. Nem todo suplemento traz resultados e não há nada que resolva os problemas de peso de alguém que não para de exagerar nas refeições.
Nutrientes sintéticos
Entenda de uma vez: se um nutriente é fabricado, o corpo humano não consegue realmente utilizar para fazer o que deveria fazer. Talvez isso explica o por que de encontrarmos tantos suplementos em farmácias. É simples: eles irão, no máximo, remediar o problema no curto prazo. Mas sua sáude não estará realmente boa até que vocÊ para com os produtos artificiais e dê preferência aos naturais.
Existe pílula mágica?
Não seja imediatista! A propaganda que notamos com relação à perda rápida de peso induz os desavisados a comprar remédios que não ajudam em nada. Seu estilo de vida precisa ser compatível com o que você quer ter. Atingir o peso ideal não é exceção.
Quer suplementos? Encontre produtos de qualidade aqui. Com vitaminas, minerais e aminoácidos naturais o progresso real começa a acontecer. Porém, eles não farão mágica. Você precisa fazer sua parte, cuidando da sua dieta, fazendo seus exercícios. Ter disciplina é fundamental, pois o imediatismo jamais irá funcionar. Acredite ou será pior para você.
E cirurgias, valem o risco?
Se o modo de viver da pessoa não muda, uma cirurgia pode resolver? Como você deve ter tomado conhecimento, os riscos de procedimentos para uma redução forçada de medidas são consideráveis. A não ser em casos mais graves, como obesidade mórbida, o melhor é evitar.
A lipoaspiração, por exemplo, possui alto risco, custo elevado, e não resolve. Cirurgia bariátrica? Ainda pior. Em certas situações podem ser necessárias, mas é melhor evitar. Sendo uma necessidade, ter muita cautela ao escolher uma clínica ou hospital para realizar o procedimento
Deu tudo certo? Não houve nenhum acidente? Mesmo assim, sem ter controle sobre os fatores comentados acima, não vai funcionar: você vai acabar retornando ao estágio inicial. Ou até em situação ainda mais grave. Não funciona retirar o excesso de gordura e continuar com a causa do excesso de peso. Aprenda a se alimentar de verdade e você jamais chegará ao ponto de sequer pensar em fazer uma cirurgia para redução de medidas.
É tão difícil, ou apenas parece ser?
Se você leu até aqui, deve ter compreendido: as pessoas tem dificuldade por que não abrem mão dos hábitos que as engordam. Elimine a causa e o problema desaparece. Tente remediar de forma desesperada e inconsequente e quando menos esperar, estará de volta à situação inicial.
Aquela ideia de “é só hoje”, se a pessoa não tem (muito) autocontrole, não dá certo. Logo as sobremesas e lanches se tornam parte do dia a dia. Sedentarismo. Álcool. E a vida dela vai ficando cada vez mais difícil até que ela não consegue mais “empurrar com a barriga”. E você, o que tem feito para se manter com um peso saudável?