Hoje vamos falar sobre um assunto bastante controverso: a exposição ao Sol e sua relação com o câncer de pele.
A grande maioria dos brasileiros sempre prefere ficar na sombra. Tendemos a acreditar que a luz do Sol faz mal à pele. Essa crença não está muito correta. Neste artigo vamos te explicar o porquê.
O que é o câncer de pele
O câncer de pele é uma doença que se desenvolve na pele e que pode se espalhar para outras partes do corpo. É mais comum que qualquer outro tipo de câncer. Basicamente, existem 2 tipos: melanoma e não-melanoma.
O câncer melanoma é o mais perigoso. É o mais difícil de curar e pode matar. Quanto ao tipo não-melanoma, ele é facilmente tratável e representa um risco muito menor ao indivíduo doente.
O que causa o câncer de pele?
A crença de que tomar Sol faz mal para a saúde da pele se tornou muito comum. Se você é mais uma pessoa com medo do Sol, entenda fugir dele aumenta os riscos de surgir câncer de pele.
Você sabe dizer quais são os países com as maiores taxas dessa doença? A sua resposta provavelmente deve incluir apenas países tropicais.
Mas se pensa dessa forma, você está enganado. No topo do ranking da proporção de câncer de pele por 100.000 habitantes podemos encontrar Nova Zelândia, Austrália, Dinamarca e Noruega. São dados de 2018 da “World Cancer Research Fund”. Você pode encontrá-los aqui.
Isso não te leva a pensar que a ideia de que quanto mais Sol pior para a pele? Também podemos citar o caso do Brasil. Uma pesquisa mostrou que a região Sul, a única de clima não tropical, é onde há maior razão de casos da doença por habitante no país.
A explicação para esses dados envolve a vitamina D3. Esse nutriente faz toda a diferença para a sua imunidade.
O único cuidado que você deve ter é para não exagerar. Queimaduras também trazem aumentam os riscos de melanoma. Sem falar no envelhecimento da pele. 15 a 20 minutos por dia de banho de Sol já deve ser o suficiente para manter a pele saudável.
Quando tomar Sol
Ao contrário do que dizem, a luz solar mais forte são os que mais ajudam com sua saúde. Por isso, prefira tomar Sol perto do meio-dia. Os raios UVB são os melhores para a absorção de vitamina D3.
Os raios UVA é que são os mais prejudiciais, pois penetram mais a pele. Segundo a “American Cancer Society”, eles causam o envelhecimento das células e podem alterar o seu DNA.
Existe um estudo de 2016 que concluiu que a exposição ao Sol sem queimaduras aumenta o risco apenas do câncer sem melanoma. Portanto, se você não se queimar, estará seguro. Essa forma do câncer de pele é curável e dificilmente mata.
Não utilize protetor solar ao tomar Sol. Ele evita queimaduras, mas também impede sua pele de receber a vitamina D. Também é importante cuidar para não se queimar. Se começar a sentir que está se queimando, esse é o momento de parar.
Deficiência de vitamina D
A mesma pesquisa nos mostra que a falta da vitamina D não apenas aumenta as chances de desenvolver melanoma, como também de outros sérios problemas de saúde. Algumas delas são: câncer de cólon, de mama e de próstata, esclerose múltipla, diabetes, artrite, Alzheimer, obesidade, e insuficiência renal.
Sabendo disso, podemos dizer que não é recomendado ter medo da luz do Sol. E suplementar vitamina D é uma ótima ideia, mas não substitui aquela absorvida dos raios solares.
Conclusão
Nós, da equipe Reação Preventiva, realmente esperamos que após ler este artigo você não tenha mais medo da luz solar. Isso fará muita diferença em sua vida.
Se quer viver com bem-estar, cuidando da saúde de forma preventiva para nunca depender de remédios, esse conhecimento faz toda a diferença.
Enfim, não seja mais um “heliofóbico”. Seu organismo agradece. Tomando Sol todo dia cuidando para não queimar sua pele, muito dificilmente você terá câncer de pele no futuro.
