Quando percebemos o quanto é errado comer da forma que sempre fizemos, buscamos orientações. A maioria procura fórmulas prontas, para apenas seguir, deixando de buscar, entre suas preferências, alimentos saudáveis. O que nos leva à dieta mediterrânea. Ainda que seja melhor em comparação ao consumo frequente de produtos industrializados não é o melhor para ter saúde sem depender de remédios. Continue lendo e entenda o que há de errado com a dieta mediterrânea.
#1 No Brasil, os resultados são diferentes
Na região do Mar Mediterrâneo, a qualidade dos alimentos é muito diferente do que estamos acostumados. Por que?
Uso de agrotóxicos controlado
A falta de fiscalização em nosso país possibilita o uso de germicidas sem respeitar o período de carência. Resultado: os vegetais no supermercado ainda podem conter partículas de veneno. Muitos brasileiros se contaminam com muitas substâncias cancerígenas todos os dias e quase sempre percebem apenas após os sintomas começarem.
Na Europa (em sua maior parte) não há tanto descaso por parte dos órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização. Além da proibição de inúmeros agrotóxicos permitidos no Brasil, a atuação destas agências fornece mais segurança alimentar.
Higiene no transporte e armazenamento
Não há nada de novo em saber que no território brasileiro, há pouco cuidado com o manuseio dos alimentos. Entre a colheita dos produtos agrícolas ao consumo, existem muitos processos envolvidos. Outro problema quando não temos uma boa fiscalização.
Prazos de validade adulterados, contaminação por fungos e bactérias, reaproveitamento de restos (em restaurantes), churrasco com carnes impróprias para consumo… Enfim devemos ter cuidado ou podemos adquirir parasitas, comprometendo nossa saúde e bem-estar. Não são poucas as doenças provocadas por bactérias, fungos e protozoários. E geralmente, não é uma causa levada em consideração pelos profissionais da medicina alopática.
#2 Comer um pouco de tudo: um terrível engano
Alimentação natural e alimentação saudável são coisas diferentes. É comum confundir. Mas a natureza não está repletos de coisas que nos fazem mal? Alucinógenos, seres venenosos e peçonhentos, parasitas, toxinas, etc. O que passa despercebido para a maioria é que nem sempre o que faz mal tem efeito imediato.
Entenda o seguinte: TUDO o que consumimos regularmente fará muita diferença em algum momento. Cuidado com a origem de sua forma de se alimentar. No Brasil, aprendemos que arroz com feijão, sucos, leite e até alguns produtos industrializados são saudáveis.
Na dieta mediterrânea se come os mais variados tipos de alimentos. Grande parte vegetais ricos em amido, além de frutas e sucos. Exagerar no amido e na frutose é um engano. E faz parte do dia a dia desse estilo de vida. Pior ainda: as carnes e ovos são parte minoritária do cardápio.
As refeições, para a maioria dos brasileiros, são muito variadas. Mesmo assim, vivemos em um país onde as doenças crônicas tomaram conta. Cada vez mais pessoas estão obesas, diabéticas, sofrendo com dores por todo o corpo todos os dias e até mesmo com degeneração dos neurônios. Coincidência? Você sabe que não é.
#3 Peixes contaminados
Os rios e mares hoje em dia estão contaminados com metais tóxicos e poluentes liberados na água. Os animais aquáticos acabam com parte destas substâncias em seus corpos.
O mercúrio, os resíduos industriais, esgoto, petróleo e derivados, óleo de cozinha e tudo o que for liberado na água vai parar (em parte) no seu prato. Quanto maior o peixe, maior o problema.
E não importa se o animal é de água doce ou vive no mar. Rio ou mar, não há agua realmente limpa nos ambientes aquáticos selvagens. Com raras exceções. Mas não conseguimos saber de onde vem os peixes vendidos no mercado.
#4 É, inegavelmente, uma dieta inflamatória
Observando a pirâmide alimentar da dieta mediterrânea encontramos na base principalmente frutas, vegetais e cereais. Enquanto carnes e gorduras ficam no topo, com quantidades pequenas.
A inflamação crônica, que está por trás do metabolismo lento, da fibromialgia, do câncer, das alergias e praticamente qualquer outro problema de saúde que resulta em dependência de medicamentos, é um resultado de seguir esta dieta.
A frutose, por exemplo, inflama, intoxica e engorda o fígado. E quanto a todo o amido dos cereais? É comprovado cientificamente que são os carboidratos os maiores causadores de obesidade, fibromialgia, Alzheimer, alergias, má circulação e muito mais. Todos resultados do excesso de açúcar no sangue, mas também da insulina. O hormônio remove a glicose, mas ele próprio acaba te deixando com muitos problemas.
Mas e o ômega 3? Praticamente todo o peixe dos supermercados são criados em cativeiro. A gordura que combate a inflamação é produzida no corpo dos animais em um ambiente frio, em que eles precisam delas para sobreviver, pois com ela o corpo mantém uma temperatura adequada. Em um ambiente controlado, não há esta necessidade, e o ômega 3 não é produzido na mesma quantidade.
Ou seja: o nutriente que poderia combater a inflamação do amido e da frutose dos demais componentes da dieta dificilmente será consumido em quantidades suficiente. Importantes para não ter uma inflamação constantes são as gorduras das carnes, que são evitadas.
# 5 É fundamentada em mitos
As pessoas ainda acreditam, especialmente no Brasil, em mitos a respeito da alimentação. E alguns deles são fundamentos por trás da dieta mediterrânea.
Um deles mencionamos anteriormente: a obsessão de que precisamos comer um pouco de tudo. Esse pensamento automaticamente implica em comer o que faz mal. Tomar sucos, ter uma dieta rica em amido, exagerar nas fibras (principalmente ao tomar pouca água). Será que comer frutas todos os dias é assim tão saudável? E quanto ao arroz?
A insistência em transformar as gorduras saturadas em vilãs. Acreditar nesta mentira interfere e muito(de forma negativa) em sua saúde. O excesso de açúcar, este sim, entope suas veias. Os triglicerídeos e a glicose são provenientes dos carboidratos, não das gorduras. Inclusive, os ácidos graxos são muito melhores em gerar energia para as células (considerando a relação entre as calorias e a saciedade).
Muitas outras doenças causadas por comer muitos carboidratos são atribuídas a outros tipos de alimentos. Carne vermelha causa gota? Diabetes? Tem certeza?
Então, como praticantes tem resultados positivos?
A resposta é simples: as pessoas comem tão mal que qualquer mudança acaba fazendo a diferença. Parar de consumir produtos alimentícios, que não alimentam, já é um grande passo em direção à prevenção de doenças.
Entretanto, isto não significa, de modo algum, que é a melhor opção. Em primeiro lugar, não existe um padrão: cada pessoa tem um organismo diferente. Veja aqui como descobrir o que você precisa. Além disso, pesquisas, muitas delas recentes, mostram o quanto uma dieta pobre em carboidratos é melhor quando o bem-estar é uma prioridade. Com relação ao sabor dos alimentos: não se preocupe. É apenas uma questão de adaptar o paladar. A resistência inicial logo é vencida e você pode colocar remédios naturais em seu prato, prevenindo e tratando doenças. Ninguém adoece pelo resto da vida se aprende como manter a saúde (que não depende da sorte). Nenhuma doença é inevitável. E a alimentação pode ser a favor ou contra elas. Entendendo isto e utilizando este método, tudo fica mais claro. Resta ter a disciplina necessária para se readaptar.